para Grazzi
Afundo as mãos na terra pra encontrar barquinhos.
Andei desandando a febres.
Você não estava por lá, mas usei tabletes-senha para dormir dentro de um livro, como as pessoas que foram amadas.
Venham a mim os chocolates, disse Jesus.
Um dia fiquei decantada. Tentei mexer, juro. Mas desciam-me lugares, sedes, o alfabeto. Acho até que escutei alguém uivar.
É noite, noite, noite mesmo.
E o único que brilha é seu fogo-fátuo marinho,
farejando a carnação da orquídea.
7 comentários:
Ó..que gemeção de Lua com cara de tua..
Linda vc!
Bjo.
ESTOU APAIXONADO E UIVANDO... SÓ Q ESSE TREM É DESCARRILHADO.
MUITO BOM POEMA. VAMOS EM FRENTE!!!
DESBRAVO A SELVA DE PEDRA. VIVA SÃO PAULO.
BEIJO.
Cássio Amaral
Ainda me lembro de um outro...
o mar deve ser a...
no fundo peixes e ossos...
isso é impagável.
Esse ainda vou ler mais, tá de noite.
valeu!
Noite
Poema tão circunspecto e profundo quanto a Grazzi, que encontra sempre algo especial nas coisas mais simples do mundo.......
Abços
'Mas desciam-me lugares, sedes, o alfabeto.'
Bel, vc transborda, cara!
Ir nesse comboio sem rumo e sem pressa alguma de voltar...a não ser para ler-te!!!de dia ou de noite!!!
Passarinhos sempre pousam em teus ombros...
beijos, querida.
A profundidade é algo de mistério assim como o noite no meio do oceano.
Beijo
Postar um comentário