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Água-Tinta
Há coisas de Klimt na minha carne.Cem águas para demolir quinasE uma amora sobre os invernos de brancuraAqui o veado espera, como por lá, o som da água correntee ri com o que caminha, porque, às vezes, as flores estão.Abre-se um trecho com a primavera inteira nas mãos,mesmo em vidros coloridos, estilhaços.O doloroso tornado liso na pele do átimo,livre como piscar e tornar-se chuva.A moça tem olhos pelo corpo,e, dentro, um tiroteio,uma bala encontrada,um pirulito de maçã.A fala que extrema o silêncio aqui,um pouco mais fino para poder ouvir a pétala inscrita no papel de arroz.
9 comentários:
"Às vezes as flores estão"..por isso sorri aqui, ao encontrá-las.
Bjos.
Coisa mais linda esse tanto de Klimt em vc!
Beijo.
poema de infinitas entrelinhas.
rio de pouca margem.
só imagens belas:
"Cem águas para demolir quinas
E uma amora sobre os invernos de brancura"
"Aqui o veado espera, como por lá, o som da água corrente"
"A pétala inscrita no papel de arroz"
amei tudo por aqui!
quem será q excluiu os comentários? o autor sou eu, porra!
ou era o autor do comentário?
de uma delicadeza minunciosa!
www.jorgeanabraga.zip.net
"A pétala inscrita no papel de arroz"...
De tanta sutileza, minha alma eleva-se....Sublimada!!!
beijos e magia.
kkkkkkkkk
Bel, o melhor comentário foi o seu. Esse:
"quem será q excluiu os comentários? o autor sou eu, porra!
ou era o autor do comentário?"
com caetano, digo...
ou não
Bom demais fazer novas visitas a esse desescritório de palavras.
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